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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

JUSTIFICATICA DO PROJETO MATEMÁTICA DIVERTIDA

A linguagem matemática, com seu código próprio, é a ferramenta mais precisa de que o homem dispõe para estruturar pensamentos, descrever o mundo e comunicar idéias. Proporcionar aos alunos o domínio dessa ferramenta é uma tarefa árdua e difícil tanto para os professores quanto para a escola. Mais partindo de um ponto de concordância (entre professores) em que o problema da matemática – sua aura de dificuldade e o baixo desempenho dos alunos – devem-se principalmente a um modo tradicional de ensinar que se baseia na memorização de fórmulas e procedimentos, sem a preocupação com os significados e conteúdos que eles expressam ou sua aplicação pratica, chegamos à conclusão que a matemática transmitida dessa forma faz com que os alunos a percebam como algo monótono e sem sentido, em que o professor transfere conceitos fundamentais através de aulas tediosas e maçantes. Acreditamos que a utilização de materiais concretos, lúdicos e da tecnologia na pedagogia moderna auxilia e contribui para a eficácia do aprendizado do aluno que, através do simples “brincar”, não apresenta limites, antes encontrados dentro da sala de aula em certas matérias, ou seja, permite ao aluno evoluir segundo seu próprio ritmo. Dessa forma pode-se tornar a matemática atraente e dinâmica tornando o aprendizado possível e agradável através de estímulos e desafios, torna o aluno produtor de linguagens, criador de convenções, capacitando-se a se submeter a regras e dar explicações, despertando o desafio que gera o interesse e o prazer.

JUSTIFICATIVA DO PROJETO ENAMORADO PELA VIDA

A partir de observações feitas na escola Ulysses Guimarães, evidenciou-se várias problemáticas que colaboram para a evasão e baixos índices de aprovação dos alunos no término dos bimestres e conseqüentemente a repetição por diversas vezes do mesmo ano por muitos deles. Dentre as problemáticas identificadas, nos sentimos movidos a realizarmos algo que de maneira eficiente e significativa impactasse tal realidade a fim de criar um ambiente propicio para a efetivação do ensino e aprendizagem de nossos alunos, resultando na redução do índice de evasão e aumento dos números de alunos aprovados ao término deste ano de 2011. Partindo desse contexto, verificou-se a importância e necessidade de uma intervenção com ações preventivas e sensibilizadoras, proporcionando aos alunos informações adequadas que colabore com a diminuição do uso indevido das drogas, mostrando-lhes os riscos a saúde e a vida em sociedade, objetivando em perspectivas de mudanças e soluções, trazendo a comunidade escolar grandes benefícios, como a diminuição dos problemas associados ao uso de drogas e melhorando a qualidade de vida e o bem estar individual da comunidade escolar.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

FOTOS DOS PROJETOS MATEMATICA DIVERTIDA & ENAMORADOS PELA VIDA





MAIAS, INCAS E ASTECAS

Civilização Maia
O povo maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.
Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. As cidades formavam o núcleo político e religioso da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses na Terra.
A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos.
A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.
A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.
Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes.
Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.

Civilização Asteca
Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco.
A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides).
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região.
Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.
O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas.
A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.
Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.

Civilização Inca
Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.
O imperador, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na Terra. A sociedade era hierarquizada e formada por: nobres (governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses). Esta última camada pagava altos tributos ao rei em mercadorias ou com trabalhos em obras públicas.
Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e jóias.
Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã , carne e leite deste animal. Além da lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas.
A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).
Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem : o quipo. Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita.

A ERA VARGAS

Biografia
Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19/4/1882, na cidade de São Borja (RS) e faleceu em 24/8/1954, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. Foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.

Revolução de 1930 e entrada no poder
Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo.
Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga Benário, esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista.

Realizações
Vargas criou a Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
GV investiu muito na área de infraestrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.

O Segundo Mandato
Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do " Petróleo é Nosso" que resultaria na criação da Petrobrás.

O suicídio de Vargas
Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história : "Deixo a vida para entrar na História." Até hoje o suicídio de Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação econômica do país não era positiva o que gerava muito descontentamento entre a população.

Conclusão
Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.

PROJETOS EDUCACIONAIS NA ESCOLA

A ESCOLA ULYSSES GUIMARÃES ESTA DESENVOLVENDO 2 PROJETOS MUITO INTERESSANTES, QUE JA ESTÃO NA FASE PRATICA, SAO ELES:

ENAMORADO PELA VIDA: produzindo ferramentas para um ambiente escolar sem drogas

&

MATEMÁTICA DIVERTIDA: o ludico como ferramenta de aprendizagem

OS PROJETOS SAO FINANCIADOS PELA FAPEAM, ATRAVÉS DO EDITAL DO PCE - CIÊNCIA NA ESCOLA, OS MESMOS SÃO PRODUZIDOS PELOS ALUNOS PESQUISADORES QUE RECEBEM AS ORIENTAÇÕES DOS PROFESSORES COORDENADORES.

COORDENADORES:
ARIADENE SANTOS SOUZA
ROSIVALDO DA FONSECA MOREIRA
RUDINELLY DA SILVA SANTOS

ALUNOS PESQUISADORES:
CLEICIANE
GLAUCILEIA
KÁTIA
MEIRE JANE
NEUZA
RODRIGO
WALLACE

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ATIVIDADE FINAL DO 4° BIMESTRE

FAZER COMENTÁRIOS NOS TEXTOS, IMAGENS E VIDEO RELACIONADOS A PRÉ-HISTÓRIA DA REGIÃO AMAZONICA

Video sobre Geoglifos encontrados na Amazonia

Imagens da Pré História Amazonica






UM NOVO OLHAR SOBRE A AMAZONIA

Visão negativa – Até pouco tempo, havia uma visão negativa sobre o meio ambiente amazônico, principalmente por falta de pesquisas científicas. Acreditava-se que, durante a Pré-História, a Amazônia não foi capaz de desenvolver uma cultura complexa, a exemplo dos Andes e da Mesoamérica. Divulgava-se a idéia de que a Região era um vazio demográfico devido à enorme acidez do solo que, por sua vez, não permitia uma grande produtividade agrícola. Acreditava-se, ainda, que todos os artefatos de civilizações pré-históricas encontrados eram oriundos de outras regiões em função das constantes imigrações, comuns nessa fase da história da humanidade já que as populações eram nômades.
Século X a.C. – Os registros de pesquisas nas áreas da Antropologia, Arqueologia e Etno-História desenvolvidas desde o século XIX, na América e na Amazônia, permitem-nos afirmar que as civilizações complexas mais antigas, da Pré-História, surgiram entre os séculos XXV a.C. e X a.C. nas regiões Andinas e Mesoaméricas. Com relação à Amazônia, as civilizações complexas só surgiram por volta do século X a.C.
Era comum, ainda, afirmar que, devido ao surgimento tardio das civilizações complexas na Amazônia, a sua ocupação pré-histórica ocorreu do Oeste para o Leste Amazônico, e o desenvolvimento dos cacicados complexos teriam sido originado nos Andes. Mas, graças às pesquisas feitas por Domingos Ferreira Pena, João Barbosa Rodrigues, Charles Hart, Eduardo Góes Neves, Betty Megers, Anna Roosevelt, André Prous, Pedro Ignácio Schmits, a orientação leva-nos para outra direção: a ocupação pré-histórica da Amazônia originou-se do Leste para o Oeste, e os cacicados complexos surgiram nas antigas sociedades ceramistas do Oriente Amazônico (ou Marajoara). II – A ocupação pré-histórica da Amazônia Brasileira
Não existe um quadro consensual, entre os pesquisadores antropólogos e arqueólogos, sobre a periodização da ocupação pré-histórica da Amazônia. Isso em função das poucas pesquisas realizadas nessas primeiras fases de ocupação humana da Região. Por isso, os cientistas fizeram uma periodização provisória, assim organizada: a) Primeira fase: Paleoindígena.
b) Segunda fase: Arcaica.
c) Terceira fase: Pré-história Tardia.


AS FASES DA OCUPAÇÃO DA AMAZÔNIA

a) Paleoindígena
Foi o período em que a humanidade, na América do Norte, vivia imigrando em busca de alimentos, coletando frutos nas árvores e caçando animais da chamada megafauna (mastrodontes, bisontentes, cervídeos e camelídeos, antigos cavalos, elefantes, preguiças, tatus gigantes, antas, tigre-dente-de-sabre, etc). Esse período teria ocorrido por volta de 11.000 a.C. a 8.500 a.C. Nessa fase, essa população já estava altamente adaptada ao meio ambiente de clima temperado.
Hábitos culturais e econômicos – As populações paleoindígenas da América do Sul tinham hábitos culturais e econômicos diferenciados dos povos da América do Norte, pois viviam quase exclusivamente da coleta de moluscos, de plantas e da caça de pequenos animais da fauna Amazônica. Esses nômades paleoindígenas habitavam grutas e cavernas.
Esses fatos podem ser comprovados a partir das descobertas arqueológicas feitas em Monte Alegre, no Pará (pontas de lanças encontradas na caverna de Pedra Pintada).

b) Arcaica
Mil anos – Há um período de mil anos de transição da fase Paleoindígena para a Arcaica. A Arqueologia mostra-nos que essa fase foi a de descoberta das técnicas de cultivo da agricultura, principalmente na várzea amazônica. Agricultura e sedenterização – Já no período Arcaico, as populações buscavam novos meios de subsistência, e a caça não era considerada a principal fonte alimentar. Com a descoberta da agricultura, ocorreu a sedentarização e, como conseqüência, surgiram diversificações no modo de produção dos meios de sobrevivência, assim como foram elaboradas novas condições materiais de existência tais como: organização política, religiosa, social e econômica.
A comprovação de tudo isso foi feita por pesquisadores no Baixo Amazonas, costa da Guiana, Orenoco e Tapeirinha (Pará) com a identificação de sambaquis (depósitos de conchas enterrados nas margens dos rios).

c) Pré-história Tardia
É considerado o apogeu da cultura pré-histórica na Amazônia. Esse período teve início por volta de 1000 a.C. e se estendeu até 1000 d.C.
Cacicados complexos – Nesse período, desenvolveu-se uma civilização complexa, cuja produção de cerâmica, organização política, religiosa e produção econômica foram significativas. Essa complexa civilização ficou conhecida, pelos arqueólogos, como cacicados complexos. Origem dos cacicados – Os cacicados complexos teriam surgido no delta amazônico e se estendendido por todo o rio Amazonas, afluentes até chegar ao ocidente andino. Sociedade complexa – As sociedades dos cacicados complexos viviam da produção agrícola em larga escala, pois desenvolveram uma técnica de produção avançada tais como: terraplenagem, atividade pesqueira, habitações, transportes e defesa. O processo de armazenamento da produção era feito em grandes jarras.
Millho – Em várias regiões de várzea, o principal produto cultivado era o milho, mas havia outras sementes que eram cultivadas como as do feijão e as da abóbora.